sábado, 10 de dezembro de 2011

De todos

Engraçado como a gente vive no fio da navalha! Vacilou, escorrega e perde o senso do que é correto. Não falo do politicamente correto, não. Falo do correto: bom, belo, legítimo e também daquilo que zela pelos direitos de todas as pessoas, portanto, pela democracia.
As críticas de todos nós ao Congresso Nacional (leia-se, Câmara dos Deputados e Senado) são mais que legítimas, pois de modo vergonhoso uma grande maioria de eleitos e eleitas não honra a responsabilidade que recebeu das mãos do povo.
Mas quando ouço falar em "fechar o Congresso", "matar a todos", "dar descarga, pois não sobraria ninguém". Me pergunto quem foi mesmo que elegeu e reelegeu e reelegeu e reelegeu tantas figuras nefastas?
QUEM? De quem é a responsabilidade?
Elegemos ACM pai, filho, neto e satanás (pq nesse caso não há espírito santo); elegemos o Álvaro Dias que entrou careca e hoje tem cachinhos pega-rapaz de tão bem sucedido que foi o seu implante capilar... (isso leva tempo, minha gente!)
Elegemos gerações de Josés Bonifácio de Andrada, gerações de Sarneys, Covas e Montoros, Dirceus e Palloccis... Se nós não mudarmos o nosso voto, eles continuarão exercendo o continuísmo que favorece a alguns e destrói a muitos.
Fechar o Congresso? Não.
Mas que tal transformar o congresso elegendo pessoas como Chico Alencar e Jean Wyllys (ambos do PSOL/RJ); Ivan Valente (PSOL/SP); as queridas Luiza Erundina (PSB/SP) e Manuela (PCdoB/RS) e outras pessoas dignas de representar gente honesta, de bem, que quer o bem comum, o bem de todos. Esse seria o maior "atentado" contra o estado de coisas que hoje presenciamos.
Precisamos ficar de orelha em pé, com a crítica (e a autocrítica)em alerta, se não repetiremos o discurso de quem não tem nenhum apreço pela democracia, mas finge que tem.
Meditemos...



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